Praticas de Percussão e Canto

               Aula Praticas de Percussão e Canto do dia 09/10/2015 com o tema: A Sacralização do Tambó do Tambozeiro seus Cânticos (corimba)

APRESENTAÇÃO ENCONTRO DA REDE DLIS BOM JARDIM

Apresentação (abertura) do Grupo na ocasião do encontro da Rede DLIS Bom Jardim.

no último dia 26 de setembro no CDVHS (Centro de Defesa da Vida Hebert de Souza)

COURO ESPICHADO

Entre as etapas da construção de tambores, os alunos aprendem também o espichamento do couro animal utilizado na montagem, o qual é responsável pela sonoridade principal da percussão.

AULA DE PINTURA E ACABAMENTO

Aqui os alunos aprendem a preparar o tambor para a pintura específica. Acabamento, manuseio do equipamento e também preparação das tintas.

AULAS PRÁTICAS

Aqui o Grupo tem as aulas práticas de ritmos e toques referentes à cultura da percussão nos ritos religiosos e africanos.

TOQUE DE SENZALA EM ATIVIDADE

O Grupo Cultural passa por uma constante reciclagem e aprendizado para a formação teórico/ prático dos participantes, com vistas a disseminação de fazeres e saberes diversos. Aqui podemos ver a turma recebendo a participando da oficina de relações interpessoais, com a mediação do Pai Neto.

AULA INAUGURAL

Nesta sexta-feira(07/08) tivemos a nossa primeira aula do Projeto Nossa Ação Muda a Cidade, com o conteúdo voltado para relacionamento interpessoal com a facilitação do instrutor Pai Neto e do facilitador Giuliano.

O Grupo Cultural Toque de Senzala tem entre seus componentes a Mãe Salete que abrilhanta as apresentações e participa ativamente das atividades e agendas do grupo.

LADAINHA “QUANDO EU VENHO DE LUANDA”

Sua fé inabalável o mantém vivo. Até na mais difícil condição humana. E sempre se manifesta nas rodas, que depois de muito tempo os “Senhores passaram a permitir as manifestações festivas”. Invocações, cânticos e gingas entoam espíritos da liberdade buscando aplacar o sofrimento ali imposto.

Entoemos os cantos de Aruanda!

Quando o povo negro apontou o Brasil, vindo da mãe África,encontrou nessas terras o sofrimento do cativeiro e a solidão da senzala. Dor em seus corpos,banto em suas almas. Mas trouxeram consigo a força da resistência e da luta pela sobrevivência de suas identidades, de seus costumes, de dialetos, de suas danças, de seus cantos e de sua cultura. Presentearam-nos com suas tradições milenares

de cultos aos Orixás, que nos dão até hoje o seu axé.

A senzala, como a apresentação do sofrimento e da dor, também foi local de culto das tradições do povo negro. Nas  noites de desalento, o alimento espiritual era dado pelos Orixás que velavam seus filhos e filhas, transformando-os, animando-os,dando-lhes sabedoria e determinação para lutar na sua caminhada, por sua liberdade. Fortalecidos na fé dos Orixás, negros e negras lutam até hoje por um Brasil negro, que rompa com a tradição escravocrata de uma sociedade eurocêntrica e preconceituosa.

Toque de Senzala é uma forma de relembrar não o sofrimento, mas a resistência do povo negro e a sua luta por dignidade, respeito a cidadania e democracia. Entoemos os cantos de Aruanda! Toquemos, toquemos! Saravá preto! Saravá preta!Saravá a Umbanda! Saravá os caboclos! Salve as crianças! Salvem as sete linhas da Umbanda! Saravá o povo da rua! Saravá a magia das noites de lua cheia!